sexta-feira, 14 de setembro de 2012

TRABALHO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA- III UNIDADE

               A VISAO POLITICA DO ESTAO SEGUNDO PLATAO


 INTRODUÇÃO
Na atualidade a compreensão da política como pertencente a existência humana é algo que se faz mais necessário a cada instante, pois, não pode o homem habitar num mundo ao qual seja instrumento, mas sim construtor do processo social.
Contudo o aprendizado necessário para o exercício da atividade política como prática coletiva, se dá mediante modelos que podem ser seguidos. Platão ao desenvolver sua teoria política aliada à vida prática, possui como referência o mundo ideal no qual a filosofia é aliada para a compreensão das formas de governo.
A possibilidade do Estado somente existe enquanto possibilidade de exercício. A concepção do ateniense não se desvincula a política da filosofia, ao contrário, ambas se complementam quando apontam o filósofo como o mais indicado a assumir o posto de governante.
As contradições existentes no pensamento de democracia existentes, devem ser vistas com base no contexto ao qual sua teoria foi concebida. Assim, o objeto central é entender o termo cidadão no seu sentido pleno. Mesmo que seja algo inalcançável, isto é, seja uma utopia.

PANORÂMICA DO PENSAMENTO PLATÔNICO
Platão nasceu em Atenas, em 427 a.C. O seu verdadeiro nome era Aristocles (nome de seu avô), e Platão era um apelido. Alguns afirmam que ele tomou esse nome pela modo amplo de seu estilo ou ainda pela largura de sua fronte.
Seu pai tinha orgulho de fazer parte da descendência do rei Crodo, e sua mãe afirmava ter parentesco com Sólon. Era, portanto, óbvio que Platão, desde a juventude, visse na política o seu ideal: a família, a inteligência e as atitudes pessoais, tudo movia naquela direção.
Aristóteles afirma que Platão foi o primeiro discípulo de Crátilo e, depois, de Sócrates. É provável que Platão freqüentou Sócrates, não para fazer da filosofia o escopo da própria vida, mas para preparar-se melhor, através da filosofia, para a vida política. Isso não fez, no entanto, que sua vida seguisse o rumo desejado.
Platão teve o primeiro contato com a vida política por volta de 404-403, momento de ascensão da aristocracia e de seus parentes, Cármides e Crítias chegaram ao poder. Os métodos usados por estes, no entanto, causaram em Platão uma experiência decepcionante e amarga.
Em 360, após a morte de Sócrates e de se manter afastado da vida pública, retorna a Atenas onde permanece na direção da Academia até 347, ano de sua morte.
Seus escritos somam ao todo o número de 36 obras; as quais no decorrer nos deteremos em alguns deles, que consideramos relevantes para a efetivação de nossas pesquisas.

A última classe de escritos são os de Platão velho, como por exemplo, o livro das Leis. Aqui o filósofo desce das alturas de sua especulação metafísica, para se preocupar de problemas do mundo concreto e da vida política e moral quotidiana. Em suma, uma ocupação mais intensiva com a realidade terrestre. Nesse sentido Platão empreende uma espécie de harmonização de seu próprio pensamento com os de outros, uma atitude intermediária com relação aos diversos sistemas filosóficos. As ciências naturais ocupam maior espaço, principalmente a especulação matemática dos pitagóricos fascina o velho Platão. O problema das idéias se torna, grandemente, um problema de predicação lógica. A forma geral desses diálogos é, em geral, mais sóbria que a dos escritos anteriores.
 Para compreender a filosofia de Platão, cumpre localizá-la em seu ambiente conatural: impasse da especulação filosófico-metafísico com os eleatas e Heráclito (soluções oposta insuficientes, por falta de distinção, no próprio domínio do ser). Cumpre, então, ligar todo este impasse à personalidade de Platão poeta. Daí o caráter dogmático da metafísica platônica; o menosprezo pela realidade material que se opõe num dualismo, ao ser das idéias; daí também a preocupação de uma fundamentação da mesma base sólida inabaláveis (contra o hedonismo dos sofistas); daí a problemática do conhecimento certo (contra cepticismo estéril da sofística); daí a busca quase fanática da verdade como único valor

O Mundo Material na Filosofia Platônica
No primeiro grupo de seus escritos Platão nem menciona a realidade material como problema, a não ser uma única vez, no Crátilo, onde ele condena o Heraclitismo, dizendo que os criadores da linguagem deram nomes às coisas materiais e transpondo a sucessão de seus pensamentos e de suas imaginações para a realidade material. De resto, Platão fala da realidade concreta, sempre num contesto antropológico ou moral, para exemplificar ou para corroborar seu ponto de vista.

O Mundo das Idéias
No Banquete, Platão, indagando a natureza do amor, elabora uma concepção do mundo que culmina no belo em si. Já não se trata apenas de um fenômeno geral, chamado belo (equivalente mais ou menos a um conceito abstrato), mas de um ser que é sempre, não nasce nem perece, não aumenta nem diminui, não se chama belo apenas segundo algum aspecto ou em algum dado momento, ou em um determinado lugar somente; não consiste em determinada relação a certas pessoas, para as quais é belo, sendo feio para outros; não pode ser representado pelos sentidos, nem existe apenas no pensamento ou nalguma ciência não se acha em nenhum outro, quer em algum vivente, quer na terra, quer no céu, ou em outro lugar qualquer; mas é ele mesmo, segundo seu próprio modo estando só consigo mesmo. Um ser que permanece idêntico. O singular, concreto, é a negação de todas as qualidades acima (embora Platão não diga tão expressamente, limitando-se a afirmar que o mundo material é imagem desse belo em si de que participa de tal maneira, que o belo em si não sofre aumento, nem diminuição, nem é afastado de forma alguma por uma participação).
A Concepção Platônica de Homem
No diálogo intitulado Fédon, o filósofo estuda de modo extenso as relações que existem entre a alma e o corpo[10], não que ele tenha um interesse nestas relações, mas sim com o feito de provar a imortalidade da alma. Segundo, este diálogo, Platão expõe que a alma é destinada a dominar, e o corpo a servir. O corpo é, aliás, considerado, como algo de pouco valor, e se a alma lhe dá a vida e o utiliza como instrumento, isto resulta, em última análise, em prejuízo desta mesma alma. Muitas vezes o corpo se revolta contra a hegemonia da alma, se bem que muitas vezes sem sucesso; os processos vitais não podem deixar de serem governados pela alma.
Platão ilustra, com um exemplo, como a alma preside à vida orgânica: um tecelão durante a sua vida tece para o seu uso uma série de roupas, as quais ele gosta, sucessivamente, sendo que ele mesmo permanece e sobrevive a todas elas. Assim a alma tece sempre de novo a veste corruptível que é o seu corpo

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II A CONCEPÇÃO POLÍTICA EM PLATÃO
A,oral do homem platônico é uma moral sobretudo política. Este tipo de concepção de Platão se deu devido o fato de sua juventude ter sido marcada pelo Fenômeno conhecido como "polís", ou seja, o homem para Platão é o cidadão, que vive e participa da sociedade política.
Portanto a política sempre ocupar[a um lugar de destaque na vida do filósofo: "... passei por experiência comum a muitos e me decidi firmemente a uma coisa: apenas em condição de dispor da minha vontade, logo dedicar-me à vida política.O contexto em que viveu Platão foi um contexto onde a corrupção, não somente na cidade de Atenas, mas em todas as cidades do mundo grego. Este tipo de corrupção a liado a uma injustiça crescente da vida política de Atenas, contribuíram para que Platão fomentasse dentro de si o desejo de propor uma nova forma e concepção política, onde a justa medida, governasse a vida de todos os cidadão da pólis.

O "Justo Meio" e a Arte Política
Como já nos referimos antes, a ciência do político coincidia com o conhecimento supremo do Bem e das Idéias e, portanto, da filosofia.
Segundo Platão há dois modos de proceder na medida, que são dois critérios diversos. "Há a medida que tem como base a relação recíproca de grande -pequena, longo-curto, excesso-defeito, e é uma medida de caráter matemático. Há porém a medida segundo a essência que é necessária à geração" [17]. Ou seja, a medida que tem como base o justo meio ou a medida justa, a saber, as Idéias ou essências das coisas, e essa é uma medida que podemos chamar Axiológica, porque se refere a valores ideais (as qualidades) e não a puras quantidades. Este gênero de medida constitui, uma clara superação do pitagorismo, inteiramente análoga à que foi levada a cabo com relação ao eleatismo, com a introdução do "não-ser" como "diverso".
O justo meio para Platão, ou melhor dizendo, a justa medida, é oque colocará na administração da pólis a noção do que deve ser melhor oferecido para os cidadão, isto é, ela dará ao filósofo administrador o conhecimento capaz de evitar a injustiça e a corrupção, pois uma vez que o administrador, é um filósofo, que possui o instrumental da filosofia, este será guiado pela ética para o estabelecimento de valores que estarão dispostos da mesma maneira que as idéias em seu mundo, portanto estarão disposta segundo uma hierarquia de valores dos mais elevados decrescendo até os menos elevados que poderão orientar o melhor caminho para a realização plena da pólis e dos cidadãos.

Estado Ideal
A obra República pode estar na contribuição entre ética e política. Seu objetivo é a 'justiça' ou o 'Estado Ideal'? Do ponto de vista de Sócrates e Platão, não há distinção, a não ser por simples conveniência, entre moral e política. As leis do direito são as mesmas para as classes e para os indivíduos. Mas deve-se acrescentar que essas leis são, antes de tudo, leis de moral pessoal: assim se considera que a política está fundada sobre a ética, não a ética sobre a política.

Estado Ideal
A obra República pode estar na contribuição entre ética e política. Seu objetivo é a 'justiça' ou o 'Estado Ideal'? Do ponto de vista de Sócrates e Platão, não há distinção, a não ser por simples conveniência, entre moral e política. As leis do direito são as mesmas para as classes e para os indivíduos. Mas deve-se acrescentar que essas leis são, antes de tudo, leis de moral pessoal: assim se considera que a política está fundada sobre a ética, não a ética sobre a política.

ALUNOS DO 1(PRIMEIRO)ANO D
LUCIANO;LUCIENE,ELENICE,TAIS,TAINARA,DANIELA,REINALDO,GEAN,CASSIANA,NILDE.
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